No ano em que comemora o seu Jubileu de Ouro - 50 anos de existência-, o Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM) celebrará, em seu jardim das cerejeiras, com a participação de representantes da colônia nipônica, os 110 anos da imigração japonesa no Brasil. O Hanami, a Cerimônia do Chá e apresentação de Taiko acontecem na próxima quinta-feira, 9 de agosto, a partir das 10 horas.
Entre as homenagens, teremos o plantio de novas cerejeiras, que vão se somar às outras 100 árvores da espécie que ornamentam o jardim do Tribunal (plantadas na época da comemoração dos 100 anos da Imigração Japonesa), descerramento de placa, Cerimônia do Chá, além da apresentação dos tocadores da Associação Brasileira de Taiko (tambor japonês).
O Hanami ou “contemplação das flores” é uma das tradições japonesas preservadas até hoje. Seu início data do ano 900, tornando-se mais popular a partir do ano 1600. Atualmente as famílias caminham pelos parques, templos, e até mesmo nas ruas para contemplar, desenhar e fotografar as cerejeiras de diversas cores. O florescer das cerejeiras marca o fim do inverno japonês e o início da primavera.
A Cerimônia do Chá, conhecida como "chanoyu" em Japonês, se caracteriza por servir e beber o "matcha", um chá verde pulverizado. Trazido ao Japão no fim do século 12, vindo da China da Dinastia Sung, o chá era considerado precioso e seu consumo difundiu-se por todo o país, desde os sacerdotes de Zen e a classe superior do país, até à população em geral.
A arte do Taiko, mitológicos tambores japoneses, representa o aprimoramento diário da alma e, para exercê-la, são necessárias forças física, mental e espiritual, bem como disciplina, rigor e energia. A palavra taiko é a denominação usualmente dada ao instrumento de percussão japonesa que surgiu há mais de 2000 anos e que já serviu a propósitos militares, religiosos, teatrais, musicais e práticos, devido ao seu som vibrante, vigoroso e místico.