O Tribunal de Contas do Munícipio de São Paulo (TCMSP) promoveu nesta terça-feira (27/06) uma mesa técnica para atualizar informações sobre as ações realizadas no âmbito da concessão do 1º lote de parques urbanos da cidade de São Paulo: Ibirapuera, Jacintho Alberto, Eucaliptos, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Lajeado e Jardim Felicidade.
Durante a manhã, representantes da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, da Secretaria de Governo, da agência SP Regula e da concessionária Urbia Gestão de Parques, apresentaram informações e responderam a questionamentos sobre os serviços de gestão, operação e manutenção desses espaços. O encontro foi convocado pelo relator da matéria, conselheiro Domingos Dissei.
O coordenador de monitoramento e avaliação das parcerias da PMSP, Jesus Pacheco, discorreu sobre o contrato, que teve início em janeiro de 2020, com vigência de 35 anos. “Todos os parques tiveram seus planos de intervenção aprovados tanto pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, como também pelos órgãos de tombamento e comissão de acessibilidade do Município”.
Representando a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), a coordenadora de gestão de parques, Juliana Summa ressaltou a importância dos planos de manejo da vegetação desses locais, envolvendo o controle de espécies invasoras, ervas-de-passarinhos e lianas. A chefe de gabinete da SVMA, Tamires Carla, trouxe esclarecimentos sobre a obra da marquise do parque do Ibirapuera: segundo ela, o contrato de concessão prevê que a reforma na parte estrutural da marquise é de responsabilidade da Prefeitura, e, as pequenas reformas e manutenção periódica, são de responsabilidade da concessionária.
Victor Pereira, gestor financeiro da concessionária Urbia, expôs as intervenções realizadas nos parques. Dentre elas, estão reformas nos vestiários, melhorias na acessibilidade – pinturas de calçadas, recomposição de guias, alinhamentos dos portões, escadas e corrimãos –, recuperação de quadras esportivas e de academias ao ar livre, manutenção de áreas de estar, quiosque, lagos e playgrounds.
O parque Ibirapuera recebeu outras obras como, por exemplo: restauro da cúpula externa da OCA, recuperação e reforma de equipamentos esportivos, reformas no PACUBRA, implantação de sistema de câmeras de segurança, reparo e manutenção dos parquinhos infantis, repintura e reformas no centro de visitantes na EMA – Escola Municipal de Astrofísica, reformas no Centro de Convivência Cooperativa, entre outras. “O maior desafio é equilibrar todas as plataformas de uso, mantendo o parque Ibirapuera aberto e democrático”, afirmou Victor.
Para o conselheiro Domingos Dissei, mesas técnicas como essa, com a participação de representantes da concessionária e do Poder Público, são de extrema importância para que os parques da concessão alcancem, por exemplo o selo de acessibilidade. Segundo ele, “esse selo é muito importante, dando condições seguras para quem é frequentador”.