Arquitetura da sede do TCM é citada em revista Notícias

14/05/2018 16:00

O edifício-sede do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM) é destaque na edição 229 da revista Top Magazine, e em seu site, devido a uma matéria jornalística sobre design e cultura, que trata do estilo arquitetônico de construção do prédio. A reportagem aborda a arquitetura denominada “brutalista”, mencionando que o “Tribunal de Contas do Município de São Paulo é uma das obras mais importantes do brutalismo na cidade”.

De acordo com a publicação, “brutalista é a definição da concepção arquitetônica em projetos que destacam formas geométricas e maciças, com colunas e paredes de concreto aparente”, acrescentando que os exemplos desse tipo de construção vão “de prédios públicos a sedes de clubes e escolas a estações do metrô, de museus a condomínios de apartamentos, de igrejas a residências”.

A revista avalia que “a multiplicação de prédios brutalistas na capital paulista pode ser creditada ao crescimento acelerado da cidade durante as décadas de 1950 a 1970, quando a cidade assumiu o protagonismo que, na primeira metade do século passado, fora do Rio de Janeiro”. Como exemplo, são apontadas obras representativas da chamada “escola paulista”, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), em plena Avenida Paulista, e o centro de cultura e lazer SESC Pompeia, na Zona Oeste. O prédio do MASP, projetado em 1958 e inaugurado no ano seguinte, é apoiado em quatro pilares e tem um notável vão livre de 74 metros”.

“Outro importante exemplar do brutalismo é o prédio do Tribunal de Contas do Município, na Vila Clementino, inaugurado em 1976. Projeto arrojado do arquiteto Gian Carlo Gasperini, possibilita que a imponente construção também seja apoiada por quatro pilares, só que estes são ocos para possibilitar a circulação nos elevadores e escadas. Além dessas obras majestosas, ainda existem exemplos singelos como a igreja São Bonifácio, na Vila Mariana, obra do arquiteto austríaco radicado no Brasil Hans Broos, e a casa que o arquiteto Ruy Ohtake projetou para sua mãe a artista plástica Tomie Ohtake (1913-2015)”, informa a revista Top Magazine.

 

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